NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
O custo estimado para alimentar 110 milhões de pessoas é de 13 mil milhões de dólares.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) da ONU alertou esta terça-feira que só poderá ajudar um terço das cerca de 318 milhões de pessoas que necessitarão de ajuda alimentar em 2026 por falta de financiamento.
Mahmoud Abbas discursa na 80.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova IorqueAP/Richard Drew
"De acordo com as Perspetivas Globais 2026 do PAM, 318 milhões de pessoas enfrentarão uma situação de fome crítica, ou pior, no próximo ano, o que representa mais do dobro do número registado em 2019", disse a agência da ONU num comunicado.
A agência com sede em Roma alertou que a redução dos financiamentos humanitários internacionais vai forçar o PAM a "concentrar a ajuda alimentar em cerca de um terço" dos necessitados, o correspondente a 110 milhões de pessoas.
O custo estimado é de 13 mil milhões de dólares, o equivalente a 11,2 mil milhões de euros, ao câmbio atual, disse o PAM no comunicado.
Mas, de acordo com as previsões de financiamento atuais, a agência "poderá receber apenas cerca de metade" do montante previsto na estimativa, alertou, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
"O mundo enfrenta várias fomes simultâneas, em Gaza e em algumas regiões do Sudão. Isso é totalmente inaceitável no século XXI", lamentou a diretora-geral do PAM, Cindy McCain, citada no comunicado.
O PAM e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) já tinham advertido na semana passada que milhões de pessoas adicionais no mundo poderiam enfrentar a fome ou o risco de fome.
Alertaram também que a situação estava a agravar-se em 16 zonas críticas confrontadas com uma insegurança alimentar aguda, entre as quais Haiti, Mali, Palestina e Sudão.
O financiamento da ajuda humanitária é "perigosamente insuficiente", alertaram os dois órgãos da ONU dedicados à alimentação e à agricultura num relatório conjunto.
"A crise alimentar global não mostra sinais de acalmia em 2026, uma vez que os conflitos, os fenómenos meteorológicos extremos e a instabilidade económica deverão gerar um novo ano de insegurança alimentar grave", acrescentou McCain.
ONU só tem dinheiro para dar ajuda alimentar a um terço dos necessitados em 2026
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.