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Nova Zelândia: autor de massacre radicalizou-se a ver o YouTube

Marco Alves
Marco Alves 11 de dezembro de 2020 às 19:48

Relatório oficial concluiu que os vídeos extremistas e apologistas da supremacia branca a que Brenton Harrison Tarrant teve acesso e viu foram potenciados pelos algoritmos do YouTube

Um relatório de 792 páginas publicado pela Real Comissão da Nova Zelândia esta terça-feira concluiu que o autor do massacre em duas mesquitas na Nova Zelândia no dia 15 de março de 2019 foi radicalizado pelo YouTube. Brenton Harrison Tarrant matou 51 pessoas e em agosto deste ano foi condenado a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

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