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Não é preciso telescola na Finlândia: "Todos os alunos têm um portátil dado"

Marco Alves , Sara Capelo 13 de abril de 2020 às 14:14

Esta semana na SÁBADO vemos como os países europeus estão a lidar com a pandemia no setor da educação. Ensino à distância, testes por computador e passagens administrativas

Na Finlândia, as escolas estão fechadas desde 17 de março e, tal como em Portugal, as aulas estão a decorrer via Internet. Mas lá não haverá telescola para resolver a desigualdade de acesso às novas tecnologias. "Todos os alunos têm um portátil. São dados pela escola desde o 5º ano, pelo menos na cidade onde moro, em Pori [a 244 km de Helsínquia]", diz à SÁBADO Ari de Carvalho, luso-finlandês de 42 anos, a viver há 20 no país nórdico, onde é professor de desenho para várias turmas, do 7º ao 12º ano. Bárbara Stojanovis, jornalista, também a viver na Finlândia, diz que algumas faculdades adiaram testes e admissões, mas no geral tudo decorre online. Para fazer os testes, os professores finlandeses usam um programa de software chamado Wilma, "mas os alunos depois usam outro programa para os fazer"

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