Três anos depois do acordo entre UE e Turquia, há marcações de pedidos de asilo a serem feitas para julho de 2021. E campos que deveriam acolher 648 pessoas e que têm seis vezes maior lotação
Migrantes na Grécia: 862 dias à espera da burocracia europeia
Vathy deveria albergar 648 refugiados e requerentes de asilo. Mas neste campo da ilha grega de Samos estão seis vezes mais pessoas, vindas de países tão distantes como o Afeganistão, e que ali aguardam por uma decisão sobre o seu pedido de asilo na Europa.
O alerta é feito pela associação Médicos Sem Fronteiras (MSF) no dia em que se assinalam três anos do acordo entre a União Europeia e a Turquia sobre o acolhimento de migrantes em cinco pontos (hotspots) das ilhas gregas.
E vem na sequência de uma petição assinada, entre outros, pela Amnistia Internacional, a Human Rigths Watch, Médicos do Mundo, Serviço Jesuíta para os Refugiados ou Oxfam e que refere que esta "política que aprisiona as pessoas nas ilhas gregas e as impede de alcançar o território europeu tem provocado um ciclo recorrente e interminável de sobrelotação, de condições de vida de má qualidade e de um acesso aos serviços extremamente débil".
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