As autoridades israelitas anunciaram esta terça-feira que vão autorizar nove cidadãos venezuelanos convertidos ao judaísmo a imigrar para Israel, devido à crise humanitária que se vive naquele país
As autoridades israelitas anunciaram esta terça-feira que vão autorizar nove cidadãos venezuelanos convertidos ao judaísmo a imigrar para Israel, devido à crise humanitária no país da América do Sul.
Inicialmente, o ministério do Interior israelita tinha rejeitado o pedido dos nove venezuelanos, alegando que não cumpriam os critérios necessários para demonstrar um elevado nível de compromisso e que não estavam apenas à procura de uma vida melhor em Israel.
Os advogados do grupo argumentaram que, na Venezuela, os convertidos correm o risco de passar fome e de ser vítimas de violência. Um outro argumento foi que o ministério do Interior, liderado por um judeu ultra-ortodoxo, discriminou os nove por terem sido convertidos pelo Movimento Conservador judaico, mais liberal.
O Ministério do Interior decidiu agora que os convertidos podem mudar-se para Israel se repetirem o processo de conversão. O grupo deverá deixar a Venezuela nas próximas semanas.
O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.
Ao contrastarmos o modelo português com os gigantes da inteligência europeia emerge uma assimetria profunda.
