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Filhos de jihadistas portugueses preocupam autoridades

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 24 de fevereiro de 2018 às 19:00

Os portugueses que se juntaram ao autoproclamado Estado Islâmico terão tido, pelo menos, 18 crianças. A maioria nasceu na Síria. O seu regresso à Europa está no topo das preocupações das autoridades - apesar de não existir uma política definida para lidar com esta nova realidade.

Com o fim do domínio territorial do autoproclamado Estado Islâmico (EI), os serviços e as forças de segurança da União Europeia (UE) começaram a preparar-se para o possível regresso a casa dos milhares de europeus que, nos últimos cinco anos, viajaram para a Síria e para o Iraque para combaterem nas fileiras do grupo terrorista e de outras células jihadistas. No entanto, um dos aspectos deste fenómeno que mais tem preocupado as autoridades - mas que tem tido uma reduzida discussão pública - é o regresso à Europa das suas mulheres e, sobretudo, das crianças. E Portugal não é excepção.

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