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EUA negam ter declarado guerra à Coreia do Norte

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, respondeu ao ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, que indicou que o seu país tem o direito de mandar abaixo os aviões dos EUA

"Não declarámos guerra à Coreia do norte, e francamente sugerir isso é absurdo". Foi assim que a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, reagiu às declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, acrescentando que Pyongyang não pode disparar contra os seus aviões em águas internacionais.


"Nunca é apropriado que um país dispare contra as aeronaves de outro país quando estas se encontram sobre águas internacionais", frisou Sanders, em conferência de imprensa.

Também a porta-voz do departamento de Estado, Katina Adams, reforçou que "nenhum país tem o direito de disparar sobre aeronaves ou barcos de outro país em espaço aéreo internacional ou águas internacionais", em declarações à agência Efe.

Estas reacções surgiram depois de Yong-ho ter dito que ao seu Governo se reserva "o direito de derrubar bombardeiros estratégicos norte-americanos, mesmo que não estejam dentro do espaço aéreo" da Coreia do Norte.

O ministro acusou também o presidente Donald Trump de ter "declarado guerra" ao seu país no discurso que proferiu na semana passada na Assembleia-Geral da ONU, em que ameaçou "destruir totalmente" o país asiático.

A porta-voz de Trump insistiu em que o objectivo da Casa Branca continua a ser "a desnuclearização da Coreia do Norte", e não uma guerra com o regime de Kim Jong-Un.

Apesar disso, o Pentágono assegurou hoje que está preparado para oferecer "opções militares" a Trump se a Coreia do Norte continuar com as suas "acções provocatórias".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.