Sábado – Pense por si

Esta bibliotecária dorme armada

Lucília Galha
Lucília Galha 28 de agosto de 2024 às 23:00

Amanda Jones começou a receber ameaças de morte depois de se manifestar contra a censura de livros nas escolas americanas.

As mensagens de ódio online e as fotografias da sua cara assinalada com um círculo vermelho, como se fosse um alvo, eram perturbadoras mas o que se seguiu foi ainda mais. Amanda Jones recorda-se vividamente da primeira ameaça de morte que recebeu. Dizia: “Continua com a tua agenda LGBT sobre os nossos filhos e vais acabar mal. Não te podes esconder. Sabemos onde vives e moras, tens um grande alvo nas tuas costas.” Não era algo que uma bibliotecária escolar do 3.º ciclo pudesse algum dia esperar. “Eu só fiz uma declaração pública contra a censura de livros, mas as pessoas reagiram como se eu estivesse a distribuir cópias da revista Hustler [uma publicação pornográfica] na minha escola”, resume a americana.

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