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Ensaio: As ideias de Trump resistem

Vasco Rato
Vasco Rato 20 de novembro de 2022 às 18:00

O trumpismo não vai desaparecer com a eventual saída de palco do seu criador. Como a base eleitoral do Partido Republicano foi – e é – dominada pelos argumentos do ex-presidente.

Em 2016, Donald Trump irrompe subitamente na cena política nacional e internacional, acusando o establishment de “traição total” por ter sacrificado os trabalhadores americanos aos interesses de Estados estrangeiros e à globalização, que o então candidato caracteriza como a “deslocação dos nossos postos de trabalho, da nossa riqueza e das nossas fábricas para o México e além-mar”. A fim de resgatar a “grandeza da América”, realça que “o americanismo, e não o globalismo, será o nosso credo”. Promete que, consigo na Sala Oval, o “povo americano voltará a estar em primeiro lugar”.

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Um Presidente sem dimensão

O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.