NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos cita um relatório que contabilizou mais de 130 ataques a meios de comunicação social desde o início da pandemia.
A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse hoje estar alarmada pelo aumento das restrições de vários governos à comunicação social independente e pelas "detenções e intimidações de jornalistas" durante a atual pandemia.
"Alguns Estados usaram o surto do novo coronavírus como pretexto para restringir a informação e reprimir as críticas", acusou Bachelet, em comunicado, acrescentando que a liberdade de informação na atual crise de saúde é vital para a luta contra a covid-19.
"A comunicação social livre é sempre essencial, mas nunca dependemos tanto dela como durante esta pandemia, quando tantas pessoas estão isoladas e temem pela saúde", defendeu a também ex-Presidente chilena.
Bachelet sublinhou que, durante a pandemia, alguns líderes políticos fizeram declarações contra jornalistas que criaram um ambiente hostil para com esses profissionais, dificultando o seu trabalho.
No comunicado, a alta comissária cita um relatório do Instituto Internacional de Imprensa que contabilizou mais de 130 ataques a meios de comunicação social desde o início da pandemia, incluindo 50 casos de censura e restrições ao acesso à informação.
Além disso, de acordo com o relatório, pelo menos 40 jornalistas foram presos ou acusados nos cinco continentes por publicar artigos que criticavam a gestão governamental da pandemia, ou simplesmente por questionar a veracidade dos números oficiais de pessoas afetadas pela covid-19.
O documento refere também casos ainda mais graves, como o de jornalistas que desapareceram e vários meios de comunicação que foram fechados pelas autoridades.
"Não estamos em momento de culpar o mensageiro e, em vez de ameaçar jornalistas, os Estados devem promover um debate saudável sobre a pandemia e as suas consequências", concluiu Bachelet.
Desde que foi detetada na China, em dezembro passado, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios, segundo um balanço da AFP.
Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
Covid-19: ONU alarmada com restrições à comunicação social durante pandemia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."