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Covid-19: Espanha tem maior subida de desempregados num só mês da sua história

02 de abril de 2020 às 08:57
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Mais de 300 mil pessoas ficaram sem trabalho em março. A Espanha é um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, tendo decretado o "estado de emergência" em 14 de março.

O número de desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego espanhóis aumentou em 302.265 pessoas em março, alcançando um total de 3,54 milhões, o maior aumento da história de Espanha, explicado pelo impacto dacovid-19.

Por outro lado, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho, Migrações e Segurança Social de Espanha, 833.979 pessoas deixaram de descontar para a Segurança Social, o que também significa a maior descida mensal do número de inscritos, que no final de março eram 18,4 milhões de pessoas.

A média mensal (que normalmente é fornecida) do mês passado indica uma diminuição de 243.469 inscritos, um número, explica o Ministério do Trabalho, que não reflete rigorosamente o que aconteceu em março como um todo, uma vez que o impacto da pandemia de coronavírus começou a ser percetível a partir de 12 de março.

A Espanha é um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, tendo decretado o "estado de emergência" em 14 de março com medidas muito rígidas de movimentação da população que agora está confinada a casa, salvo os que asseguram os serviços essenciais.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 9.053, entre 102.136 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que contabiliza mais infetados (203.608).

O continente europeu, com mais de 490 mil infetados e cerca de 33.000 mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13.155 óbitos em 110.574 mil casos confirmados até terça-feira.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.