O recluso que está a cumprir uma pena desde 2002 na Carolina do Sul preferiu balas à injeção letal ou à cadeira elétrica.
Brad Sigmon de 67 anos, condenado em 2002 por ter matado os pais da sua ex-namorada, será o primeiro recluso nos Estados Unidos a ser morto numa execução por fuzilamento em 15 anos. A sua morte está prevista para dia 7 de março, na Carolina do Sul. Apenas três outros reclusos nos EUA foram executados por fuzilamento desde 1979, ocorreram todos no Utah, sendo que o último teve lugar em 2010.
Brad SigmonAP
Sigmon será amarrado a uma cadeira onde lhe será colocado um capuz sobre a cabeça e um alvo colado por cima do seu coração. Três voluntários irão disparar contra ele através de uma pequena abertura a uma distância de cerca de 15 metros.
Brad Sigmon has chosen the firing squad. This will be the first time the United States utilizes the firing squad in 15 years. He will be the fourth person to be executed by firing squad in the United States and the first in South Carolina. https://t.co/286HzzfC7jpic.twitter.com/16ZPnnsA7r
"A escolha que Brad teve de fazer hoje foi impossível", disse o seu advogado Gerald King num comunicado na sexta-feira. "A menos que escolhesse a injeção letal ou o pelotão de fuzilamento ele morreria na cadeira elétrica da Carolina do Sul, que o queimaria vivo. A alternativa é igualmente mostruosa".
Se o recluso tivesse optado por morrer por injeção letal, "arriscava a morte prolongada sofrida pelos outros três homens que foram executados na Carolina do Sul desde setembro, três homens que Brad conhecia, que permaneceram vivos, amarrados a uma maca durante mais de 20 minutos", antes de morrerem, revelou King.
Sigmon foi condenado pelo assassinato, com um taco de basebol, dos pais da sua ex-namorada em 2001, na sua casa em Greenville County. De seguida raptou a jovem com recurso a uma arma de fogo, mas ela fugiu do seu carro. Brad Sigmon ainda disparou na sua direção enquanto fugia, mas não a atingiu.
O estado da Carolina do Sul recebeu em 2022 a aprovação para realizar execuções por fuzilamento, um ano depois de ter sido aprovada uma lei estadual que tornou as mortes por cadeira elétrica ou por fuzilamento opções para os reclusos condenados a essa pena. Nessa altura, os legisladores propuseram uma lei que tornou a eletrocussão o método de execução por defeito, uma vez que a Carolina do Sul estava a ter dificuldade em obter os medicamentos utilizados nas injeções letais, o que continua a ser o método de execução mais utilizado nos outros estados.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
No meio da negritude da actualidade política, económica e social em Portugal e no resto do Mundo, faz bem vislumbrar, mesmo que por curtos instantes, uma luz.
Os objectivos de Bruxelas de reduzir em 60% até 2050 as emissões de gases com efeito de estufa da indústria aérea surgem como cada vez menos realistas.
Estudos recentes demonstram que atividades artísticas – como desenho, pintura, escultura ou colagem – não só promovem a expressão emocional e a catarse, como induzem estados de relaxamento que reduzem os níveis de cortisol.
Os resultados do “clube do coração” têm mais peso no quotidiano de milhões de portugueses do que as decisões políticas que, na realidade, moldam o seu futuro. Esta obsessão transforma-se em anestesia.