Papa elogiou projetos como o "Dream", impulsionados pelo movimento católico da Comunidade de Santo Egídio, que "mostram que houve quem parasse e sentisse compaixão, quem não cedesse à tentação de dizer que não há nada a fazer, impossível de combater".
OPapaFrancisco visitou, na manhã desta sexta-feira, o centro do projeto "Dream" em Zimpeto, nos arredores de Maputo, que dá assistência a pacientes com VIH em Moçambique, e elogiou a "compaixão" dos funcionários.
"Vocês ouviram aquele grito silencioso, quase inaudível, de inúmeras mulheres, de tantas que viviam envergonhadas, marginalizadas, julgadas por todas", disse depois de visitar as instalações.
O Papa elogiou projetos como o "Dream", impulsionados pelo movimento católico da Comunidade de Santo Egídio, que "mostram que houve quem parasse e sentisse compaixão, quem não cedesse à tentação de dizer que não há nada a fazer, impossível de combater".
A diretora do projeto Cacilda Massango, que foi uma das mulheres tratadas no centro, explicou ao papa que "centenas de milhares de mães com VIH positivo tiveram a alegria de dar à luz os seus filhos sem a doença" e "ver um filho saudável é uma experiência maravilhosa para uma mãe doente: um milagre ".
Em África não existem tratamentos gratuitos para oVIHe em países como Moçambique a presença de portadores do vírus continua a crescer e atinge 13,2% na população entre os 15 e os 19 anos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Criado em 2002 pela Comunidade de Santo Egídio, o programa "Dream" está presente em 11 países africanos, com 48 centros de tratamento, tanto nas cidades como nas áreas rurais.
Mais de 500 mil pacientes foram tratados até agora e 130.000 bebés saudáveis nasceram de mães com VIH.
Este programa garante acesso gratuito à terapia completa e suporte geral à saúde do paciente.
O projeto começou em Moçambique em fevereiro de 2002 e, desde então, já tratou mais de 200.000 pessoas.
Depois da visita ao centro, o PapaFranciscochegou pelas 09h00 (menos uma hora em Lisboa) ao Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo, para a missa campal com que encerra hoje a visita ao país.
Durante a missa, o Papa fará a sua última intervenção no país, no dia em que se assinala um mês após a assinatura de um acordo de paz entre Governo e Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), oposição.
Desde que chegou, na quarta-feira, Francisco tem saudado os esforços pela paz em Moçambique e tem apelado aos jovens para que sejam persistentes e protagonistas da pacificação.
"Compaixão". Francisco visita centro que assiste pacientes com VIH
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