Sábado – Pense por si

Como uma das Pussy Riot fugiu da Rússia. "Parecia um livro de espionagem"

Diogo Barreto
Diogo Barreto 11 de maio de 2022 às 10:12

Maria Alyokhina fugiu da Rússia disfarçada de estafeta de comida para enganar as autoridades. Demorou uma semana a chegar à Lituânia.

A primeira vez queMaria Alyokhina foi presa por vandalismo e "incitamento ao ódio religioso" foi na sequência de um concerto realizado pela sua banda, as Pussy Riot, numa igreja ortodoxa onde decorria uma missa. O convidado de honra da cerimónia era o presidente russo, Vladimir Putin, o alvo das críticas das Pussy Riot. Foi em 2012. Agora, dez anos e algumas penas de prisão depois, Alyokhina decidiu que era altura de fugir temporariamente da Rússia. Mas a sua evasão não foi livre de peripécias.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.