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Collor de Mello anuncia que quer voltar a ser Presidente em 2018

Ser réu da Operação Lava Jato, acusado do crime de corrupção passiva, branqueamento de capitais e organização criminosa não impediu o ex-presidente de se candidatar.

O ex-Presidente do Brasil Fernando Collor de Mello anunciou esta sexta-feira que se irá candidatar às funções de chefe de Estado nas próximas presidenciais do Brasil. As presidenciais estão amrcadas para Outubro de 2018. Mello foi presidente do Brasil durante a década de 90, mas acabou por ser destituído do cargo.

"Este é um dos momentos mais importantes da minha vida, tanto como pessoa, como homem público. Hoje, a minha decisão foi tomada. Sou, sim, pré-candidato à Presidência da República. Obrigado, e vamos à vitória ", disse o político, durante uma entrevista a uma rádio do Estado brasileiro de Alagoas.

Collor de Mello governou o Brasil entre os anos de 1990 e 1992, mas acabou renunciando antes de ser oficialmente destituído do cargo, por entre denúncias de corrupção e protestos em massa no país, que foram organizados principalmente por jovens que saíram às ruas com o rosto pintado de verde e amarelo, pedindo sua saída da Presidência.

Em Abril de 2016, o político brasileiro, que atualmente é senador por Alagoas, filiou-se no Partido Trabalhista Cristão (PTC), sigla criada como uma nova versão do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), no qual foi eleito Presidente do Brasil em 1989.

Segundo assessores do político, este pretende lançar-se como uma opção de centro e está animado para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva na campanha, rival que venceu na segunda volta.

Fernando Collor de Mello actualmente é réu da Operação Lava Jato, acusado do crime de corrupção passiva, branqueamento de capitais e organização criminosa.

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil aceitou uma denúncia formulada pelo antigo procurador-geral Rodrigo Janot contra Collor em Agosto do ano passado.

Neste processo em que já é réu, o ex-Presidente brasileiro é acusado de ter recebido cerca de 30 milhões de reais (7,6 milhões de euros) em subornos por negócios envolvendo a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, mas nega as acusações.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.