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Biden vai receber Trump na Casa Branca na quarta-feira

Lusa 09 de novembro de 2024 às 17:52
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O atual presidente prometeu na quinta-feira garantir uma transferência de poder "pacífica e ordenada" com o republicano que venceu as eleições.

Morry Gash/Pool via REUTERS/File Photo

O presidente norte-americano, Joe Biden, vai receber Donald Trump, que lhe sucederá em janeiro na Casa Branca, na quarta-feira, às 16:00 locais, no Salão Oval, anunciou hoje a sua porta-voz Karine Jean-Pierre.

Joe Biden prometeu na quinta-feira garantir uma transferência de poder "pacífica e ordenada" com o republicano Donald Trump, que obteve uma vitória clara na terça-feira contra a democrata Kamala Harris.

O encontro servirá para preparar a chegada da próxima administração Trump, na qual figuras como o empresário Elon Musk ou Robert F. Kennedy Jr. poderão desempenhar papéis importantes.

Esta reunião já tinha sido anunciada, mas sem data específica.

Donald Trump, que nunca reconheceu a sua derrota em 2020 e que boicotou a cerimónia de tomada de posse de Joe Biden, disse na quinta-feira estar "ansioso por este encontro" na Casa Branca, segundo a sua equipa.

O magnata do imobiliário – alvo de duas tentativas de assassinato durante a campanha, acusado e condenado em processos criminais e civis – tem 74 dias para constituir a sua equipa governativa.

O republicano fez na quinta-feira a sua primeira grande nomeação: Susie Wiles, arquiteta da sua campanha, será a sua chefe de gabinete, um cargo ultraestratégico que nunca tinha sido ocupado por uma mulher.

O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.

Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular, com 50,7% contra os 47,7% de Kamala Harris.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado (câmara alta da Congresso) ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa) os últimos dados indicam que se encontra igualmente na frente no apuramento, com 211 mandatos, a apenas sete da maioria.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.