Os prisioneiros morreram num confronto entre gangues rivais. O mesmo número de vítimas mortais foi registado num tiroteio numa outra cadeia na sexta-feira.
Pelo menos 18 prisioneiros morreram este domingo numa prisão nas Honduras num confronto entre gangues rivais, segundo um novo balanço das autoridades, o mesmo número de vítimas mortais registado num tiroteio numa outra cadeia na sexta-feira.
O anterior balanço das autoridades apontava para 16 mortos.
O massacre, o segundo em 48 horas numa prisão no país e cujas causas ainda são desconhecidas, ocorreu apesar de ter sido declarado o estado de emergência nacional no sistema prisional.
O presidente do Comité para a Defesa dos Direitos Humanos nas Honduras, Hugo Maldonado, disse aos jornalistas que se sentiam "abalados" diante destes novos homicídios numa prisão.
"Chega de tanta morte" no sistema prisional, disse Maldonado, que disse que um confronto entre membros de gangues é a principal hipótese para os múltiplos crimes.
Maldonado apelou à comunidade internacional para "ajudar" o Governo hondurenho a formar guardas prisionais, já que "ainda resta a dúvida de que a equipa ainda está a prestar" atividades ilegais nas prisões.
ONU preocupada com violência em prisões
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos expressou este domingo preocupação com os episódios de violência registados nos últimos dias em duas prisões em Honduras, que resultaram em 36 mortes.
O alto comissariado da ONU instou o Estado a respeitar os direitos dos presos e indicou que "está seriamente preocupado com os eventos que ocorreram nos últimos dias em diferentes centros penais do país que resultaram no luto de várias famílias hondurenhas".
Composto por cerca de 30 prisões, o sistema penitenciário abriga cerca de 22 mil presos, quando a sua capacidade máxima é de oito mil, sendo que menos de metade dos prisioneiros foram condenados.
Os prisioneiros nas Honduras são considerados uma "bomba-relógio" devido à superlotação das cadeias e a problemas de infraestruturas onde vários prisioneiros se encontram em detenção preventiva.
18 mortos numa prisão das Honduras, segundo massacre em 48 horas
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