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Zuckerberg no Parlamento Europeu para explicar uso de dados pessoais. Acompanhe a audiência em directo

22 de maio de 2018 às 17:30

O fundador do Facebook ouvido sobre a utilização dos dados pessoais de milhões de utilizadores da rede social, depois do escândalo Cambridge Analytica.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, começou a ser ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre a utilização dos dados pessoais de milhões de utilizadores da rede social, depois do escândalo Cambridge Analytica. A audiência está a ser transmitida em directo pelos canais oficiais do PE. 

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Foto: Steve Jennings / Getty Images
Foto: Lluis Gene/Getty
Mark Zuckerberg
Foto: REUTERS/Stephen Lam


O encontro de Zuckerberg com os líderes dos diferentes grupos políticos no Parlamento Europeu, tem como propósito perceber o que o fundador do Facebook pretende fazer para "defender os cidadãos europeus" antes das próximas eleições europeias, como sublinhou o presidente do PE, Antonio Tajani.

"Queremos saber o porquê de o Facebook ter decidido pôr na mesa o nome dos cidadãos europeus e pretendemos perceber o que vão fazer antes das eleições europeias. É um debate muito importante, queremos saber a história e o que querem fazer nos próximos meses para defender os cidadãos europeus", elucidou o presidente do PE.

O Facebook precisou que a reunião no PE será uma ocasião para "dialogar, escutar os pontos de vista (dos eurodeputados) e mostrar medidas" tomadas pelo gigante da Internet "para melhor proteger a vida das pessoas".

Depois de Bruxelas, na quarta-feira Mark Zuckerberg será recebido em Paris pelo Presidente da França, Emmanuel Macron, juntamente com cerca de 50 dirigentes de grandes empresas.

Esta visita à Europa do fundador do Facebook é organizada alguns dias antes da entrada em vigor, a 25 de maio, do novo regime europeu sobre a protecção de dados, que obriga os operadores a ajustarem os seus termos de utilização para os europeus.

Em Abril, Zuckerberg foi ouvido no Congresso dos Estados Unidos sobre o caso Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha presidencial de Donald Trump, em 2016, usando dados de dezenas de milhões de utilizadores do Facebook.

Além desta rede social, Twitter e Google também foram acusadas de deixar proliferar interferências russas, visando manipular a opinião pública norte-americana

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