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Vírus: OMS trabalha com a Google para travar informações falsas sobre o surto

03 de fevereiro de 2020 às 14:20

Na sua página do Facebook, por exemplo, a OMS tem publicado diariamente factos e desmistificações sobre o coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer travar as informações falsas sobre o surto do novocoronavíruse está a trabalhar com a Google para tentar garantir destaque a informações factuais e fidedignas.

Na abertura da 146.ª sessão do conselho executivo da OMS, o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus garantiu que vai "lutar contra a disseminação de rumores e de desinformação" em relação ao surto do coronavírus que surgiu na China e que causa pneumonias virais.

"Trabalhámos com a Google para tentar garantir que as pessoas que procuram informação sobre o coronavírus vejam as informações da OMS nos seus resultados de pesquisa", adiantou.

O responsável máximo da OMS indicou ainda que plataformas e redes sociais como Twitter, Facebook e Tiktok também tomaram medidas para "limitar a disseminação da desinformação".

No seu boletim diário sobre a nova epidemia por coronavírus, que já foi declarada emergência de saúde pública internacional, a OMS indicava no domingo que o surto está a ser rodeado por informação falsa ou imprecisa.

Equipas da OMS estão a trabalhar "24 horas por dia para identificar rumores mais comuns sobre o novo coronavírus", como publicação de falsos conselhos na internet associados a substâncias, tratamentos ou fármacos que devem ser tomados.

Na sua página do Facebook, por exemplo, a OMS tem publicado diariamente factos e desmistificações sobre o coronavírus.

Na sexta-feira, por exemplo, avisou que as vacinas contra a pneumonia atualmente existentes não protegem contra o novo coronavírus detetado na China e que o novo vírus ainda precisa da sua própria vacina, que ainda não existe.

A OMS também já avisou para a falta de medicamentos específicos para combate à doença.

A China elevou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado pelo coronavírus 2019-nCoV detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Em Portugal, as análises preliminares efetuadas às 20 pessoas repatriadas, que chegaram a Lisboa no domingo, tiveram resultados negativos.

Os 18 portugueses e duas brasileiras vão permanecer em isolamento profilático durante 14 dias em instalações dedicadas para o efeito no Hospital Pulido Valente (Centro Hospitalar de Lisboa Norte) e no Parque da Saúde de Lisboa.

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