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Trump e Macron chegam a acordo para levar ajuda imediata ao Líbano

07 de agosto de 2020 às 18:53

Explosões em Beirute provocaram 154 mortos e mais de 5 mil feridos.

Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e de França, Emmanuel Macron, acordaram hoje a coordenação dos dois países para levar de imediato ajuda ao Líbano, após as explosões em Beirute que provocaram 154 mortos e mais de 5.000 feridos.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, os dois líderes concordaram durante uma conversa telefónica "em trabalhar junto com parceiros internacionais para fornecer assistência imediata ao povo libanês".

Trump e Macron também "expressaram profunda tristeza pela perda de vidas e devastação em Beirute", capital do Líbano.

Por outro lado, ambos falaram da "importância de ampliar o embargo de armas das Nações Unidas ao Irão".

Na quinta-feira, o chefe do Comando Central dos EUA (CENTCOM), o general Frank McKenzie, falou com o comandante-chefe das Forças Armadas do país, o general Joseph Aoun, para o informar do envio de três aviões de mercadorias C-130 com ajuda norte-americana, incluindo alimentação, água e medicamentos.

Segundo um comunicado do porta-voz do CENTCOM, capitão Bill Urban, o general McKenzie expressou a vontade dos EUA em continuar a trabalhar com as Forças Armadas libaneses para ajudar os afetados pela tragédia e concordou com Joseph Aoun em continuar o diálogo, à medida que o esforços de recuperação se vão desenvolvendo.

O Presidente francês visitou o Líbano na quinta-feira, onde anunciou ajuda vinda de França e uma conferência internacional de doadores, além de ter exigido reformas aos líderes libaneses.

Macron percorreu Beirute acompanhado do homólogo libanês, Michel Aoun, e teve oportunidade de visitar o local em que ocorreram as explosões, cuja onda de choque atingiu vários bairros vizinhos causando perdas materiais entre os 3.000 a 5.000 milhões de dólares (entre 2,6 a 4,4 mil milhões de euros), de acordo com as estimativas das autoridades locais.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando, pelo menos 154 mortos e cerca de 5.000 feridos, segundo o último balanço feito pelas autoridades libanesas.

Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.

O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.

As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.

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