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Steve Bannon, antigo conselheiro de Trump, libertado da prisão a tempo das eleições

Pedro Henrique Miranda 29 de outubro de 2024 às 14:51

Antigo conselheiro e estratega de Trump foi libertado mais cedo depois de ter sido condenado no caso da invasão do Capitólio de 6 de janeiro.

O ex-banqueiro, executivo de media e estratega político Steve Bannon, mais conhecido como conselheiro de Donald Trump durante a sua primeira campanha presidencial e mandato, foi libertado da prisão mais cedo esta terça-feira, a uma semana das eleições presidenciais americanas.

Chip Somodevilla/Getty Images

Bannon, que servia uma pena de 4 meses numa prisão em Danbury, no Connecticut, foi condenado por desafiar uma intimação judicial durante a investigação do Congresso americano à invasão do Capitólio por parte de apoiantes de Trump, de 6 de janeiro de 2021.

Em 2022, o ex-estratega e conselheiro de Donald Trump foi condenado em duas acusações de desacato ao Congresso - por se ter recusado a depor perante um comité da Casa de Representantes e a entregar documentos relativos ao seu envolvimento na tentativa de Trump de subverter o sufrágio de 2020, que elegeu Joe Biden à Casa Branca.

"Estou orgulhoso de ir para a prisão", disse Bannon quando começou a servir a sentença, a 1 de julho deste ano, mantendo que era um "prisioneiro político" em desafio a uma Procuradoria-Geral (em inglês, Department of Justice) "corrupta". Bannon deverá retomar o comentário político no seu podcast, Bannon's War Room, ainda esta semana.

Mais conhecido do grande público pela sua associação a Donald Trump, Steve Bannon começou a carreira como oficial da Marinha norte-americana antes de se virar para a banca de investimento na Goldman Sachs. A partir de 1991, produziu e realizou vários filmes, a maioria dos quais associados a ideais conservadores, e em 2007 foi co-fundador da Breitbart News, que chamou de "plataforma da alt-right", movimento neo-nazi americano.

Em 2016, foi nomeado CEO da campanha presidencial de Donald Trump e, com a sua eleição, chefe-estratega e Conselheiro do Presidente. Acabou por cortar laços com Trump em 2018, ocupando o cargo por apenas 8 meses, mas, após ter sido indiciado por fraude e lavagem de dinheiro, foi perdoado por Trump no seu último dia como presidente.

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