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Portugueses dão importância ao Parlamento Europeu

João Carlos Barradas 19 de março de 2024 às 15:57

Mais de metade dos portugueses (53%) afirmaram que votariam de certeza nas eleições europeias. A votação para o Parlamento Europeu está marcada para 9 de junho.

Uma maioria de 84% dos portugueses considerava "muito importante" ou "importante votar" nas próximas eleições para o Parlamento Europeu (PE), de acordo com o último inquérito do Eurobarómetro.

REUTERS/Yves Herman

A opinião sobre a relevância da eleição estava em linha com a opinião expressa no conjunto dos 27 estados da União Europeia (86%), e apenas 14% dos portugueses classificavam a votação como "pouco importante", enquanto 2% afirmava "não saber".

Mais 9% de inquiridos manifestaram uma apreciação "muito importante" e "importante" em comparação com idêntico inquérito realizado em setembro/outubro de 2018, antes das eleições de maio de 2019 que se saldaram, no entanto, por uma participação de 31% em Portugal, abaixo dos 51% no conjunto da União Europeia (UE).

Em Portugal, 57% dos interrogados afirmavam que votariam com "toda a certeza" se as eleições tivessem lugar no final de outubro de 2023, ou seja, na semana seguinte à data de realização do inquérito.

Vinte e três por cento diziam, por sua vez, ser "pouco provável" votar, outros 23% não tinha posição definida e 5% não eram elegíveis ou não sabiam, segundo os inquéritos presenciais efetuados entre 28 de setembro e 15 de outubro do ano passado.

Um papel mais importante para o PE era apoiado por 61%, contra a média de 53% na UE, 19% não defendia alterações, 13% manifestava-se a favor de uma redução das responsabilidades da instituição e 7% "não sabiam".

Ainda que 75% considerassem que a "voz do país" conta na UE, face a uma média de 64% no conjunto dos estados europeus, um maior número de inquiridos portugueses (52%) afirmava que a "sua voz" contava mais no próprio país do que na UE (46%).

Do total de 1.030 entrevistas efetuadas em Portugal a pessoas com idades superiores a 15 anos, 65% dos inquiridos diziam estar "totalmente satisfeitos" com o funcionamento da democracia na EU, um valor mais alto do que apurado no conjunto dos 27 países (53%).

A "solidariedade entre os estados-membros e as suas regiões", seguida da "proteção dos direitos humanos" e a "democracia" contavam-se entre os valores prioritários a defender pelo PE.

A "luta contra a pobreza e exclusão social", o "apoio à economia e criação de emprego" e a "saúde pública" foram apontadas como as questões prioritárias para a atividade dos eurodeputados.

Por fim, 56% dos portugueses indicaram ter uma imagem "totalmente positiva" do PE, mais 20% do que no conjunto da UE, contra 9% que se identificaram com uma imagem "totalmente negativa", declarando-se "neutros" na matéria 33% e 2% "sem opinião".

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