O naufrágio em Itália que matou três funcionários dos serviços secretos
Dois membros dos serviços secretos de Itália e um reformado israelita morreram no mesmo desastre. Outra vítima mortal foi uma mulher russa.
Quatro pessoas, entre elas dois italianos que trabalhavam para os serviços secretos do seu país, morreram este domingo, 28 depois de o barco turístico em que seguiam ter naufragado no Lago Maggiore, no norte de Itália,
Os outros dois mortos são um reformado das forças secretas de Israel e a mulher russa do capitão do barco. Este último sobreviveu.
O barco transportava 25 pessoas e foi atingido por uma tempestade violenta. Naufragou perto da cidade de Lisanza, na ponta sul do lago.
A maioria dos passageiros conseguiu escapar, nadando até à margem ou sendo puxadas para dentro de outras embarcações.
Os italianos que morreram já foram identificados como Claudio Alonzi, de 62 anos, e Tiziana Barnobi, de 53. Alfredo Mantovano, chefe dos serviços secretos de Itália, já manifestou as suas condolências.
De acordo com os media italianos, os funcionários estavam no Lago Maggiore para celebrar o aniversário de um amigo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros já empreendeu esforços para repatriar o corpo do antigo espião israelita.
Já a vítima russa foi identificada como Anya Bozhkova, de 50 anos. Era a mulher do capitão e dono do barco Goduria.
Em Itália, este naufrágio foi o último de vários desastres relacionados com o mau tempo. Também em maio, 15 pessoas morreram em cheias na região de Emilia Romagna. Há seis meses, 12 pessoas morreram na ilha de Ischia após um deslizamento de terras provocado pelas fortes chuvas, e em setembro, outras 11 não resistiram às cheias na região de Marche.
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