Luigi Mangione não era cliente da UnitedHealthcare, a empresa liderada pelo CEO assassinado
A seguradora está entre as vinte maiores empresas dos Estados Unidos e suspeita-se que terá sido por isso que o seu CEO foi o alvo escolhido pelo jovem norte-americano.
O homem acusado de matar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, não era cliente da seguradora pelo que se acredita que escolheu o alvo tendo em conta o seu tamanho e influência.
"Não temos nenhuma indicação de que tenha sido cliente da UnitedHealthcare, mas ele menciona que é a quinta maior corporação da América, o que a torna a maior organização de saúde da América", referiu Joseph Kenny, chefe de detetives do Departamento da Polícia de Nova Iorque.
Joseph Kenny disse à NBC New York, na quinta-feira, que os investigadores descobriram provas de que Luigi Mangione tinha conhecimento prévio de que a UnitedHealthcare iria realizar a sua conferência anual de investidores no dia do ataque.
A UnitedHealthcare está entre as vinte maiores empresas dos Estados Unidos, mas não é a quinta maior, como referia o bilhete encontrado na posse de Luigi Mangione.
O jovem de 26 anos continua preso na Pensilvânia, onde foi detido depois de ter sido visto num McDonald’s na cidade de Altoona e o seu advogado, Thomas Dickey, já avançou que se pretende declarar inocente. Quando foi encontrado Luigi Mangione tinha uma arma fantasma, que as autoridades acreditam que tenha sido feita através de uma impressora 3D, compatível com os cartuchos encontrados no local do tiroreio.
Neste momento, Luigi Mangione está a tentar evitar ser transferido para Nova Iorque, onde deverá enfrentar uma acusação de homicídio, uma vez que na Pensilvânia apenas é acusado de porte de arma de fogo sem licença, falsificação e fornecimento de identificação falsa à polícia.
Luigi pertence a uma importante família ligada ao ramo imobiliário em Maryland e tem um mestrado em ciência da computação pela Universidade da Pensilvânia, pertencente à Ivy League.
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