Líder do Hamas foi morto com bomba escondida há dois meses
Engenho que matou Ismail Haniyeh foi detonado remotamente numa casa cuja segurança era assegurada pela Guarda Revolucionária do Irão.
Ismail Haniyeh, o líder político do Irão, foi morto esta quarta-feira com um engenho explosivo colocado na casa de Teerão onde pernoitava e onde já tinha ficado várias vezes, revelou o jornal norte-americano The New York Times. Segundo a mesma fonte, a bomba estava escondida há dois meses e foi detonada remotamente.
O jornal adianta que a casa era guardada por membros da Guarda Revolucionária do Irão e integra o complexo de Neshat, num bairro abastado de Teerão. Ismail Haniyeh estava na cidade para assistir à tomada de posse do novo presidente iraniano e morreu horas após o evento. Também um guarda-costas morreu.
Esta quinta-feira, no Irão, encontraram-se representantes do Líbano, Iraque e Iémen para discutir uma possível retaliação contra Israel após a morte de Haniyeh. Também o líder supremo do Irão, o aiatola Khamenei, marcou presença.
O Conselho de Segurança da ONU já pediu esforços diplomáticos redobrados para evitar uma escalada do conflito entre Israel e o Hamas para uma guerra com o Líbano e o Irão. Na terça-feira, Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, foi morto em Beirute durante um ataque israelita: e também Mohamed Deif, chefe militar do Hamas, morreu após um ataque a 13 de julho na Faixa de Gaza.
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