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Inspetores tributários querem ser protegidos contra o coronavírus

30 de janeiro de 2020 às 21:41

A Associação dos Profissionais da Inspeção Tributária (APIT) pediu à Autoridade Tributária e Aduaneira que implemente medidas para proteger estes profissionais.

A Associação dos Profissionais da Inspeção Tributária (APIT) pediu à Autoridade Tributária e Aduaneira que implemente medidas para proteger estes profissionais, que muitas vezes trabalham nas fronteiras, da infeção do novo coronavírus, segundo informação hoje divulgada.

"A APIT já solicitou aos Recursos Humanos da AT [Autoridade Tributária e Aduaneira] que, com caráter de urgência, remeta informação própria no sentido de informar e proteger os operacionais que exerçam funções em locais de risco mais elevado, ou que possam ser confrontados com situações de risco (aeroportos, portos, marinas, encomendas postais e pequenos volumes)", indicou a entidade, num 'email' assinado pela direção.

A APIT pediu ainda "a distribuição de luvas descartáveis e máscaras de proteção", sendo que, ainda assim, o organismo considera "que os colegas, com especial referência para os que laboram nas áreas referidas, deverão também eles e o quanto antes solicitar a distribuição de material adequado à sua proteção, designadamente, as luvas descartáveis e as máscaras de proteção".

A AT disse, entretanto, à Lusa que "tem estado em articulação com a Direção-Geral da Saúde" e assegurou que "as estâncias aduaneiras de controlo foram preventivamente habilitadas com equipamentos de proteção, líquido desinfetante, máscaras e luvas, a serem utilizados com base nas orientações das autoridades de saúde".

Segundo a AT, foram também divulgados por todos os serviços folhetos informativos eletrónicos preparados pela Direção-Geral da Saúde.

Para a APIT, é importante o "aprofundamento das condições de segurança e saúde nos serviços que poderão mais diretamente ser afetados", sublinhando que "as entidades aeronáuticas já iniciaram a distribuição de informação para todos os operacionais em locais de risco acrescido".

Até ao final do dia de quarta-feira o número de mortos devido ao novo vírus era de 170 e os infetados eram de mais de 7.700 pessoas.

O novo coronavírus foi primeiramente detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.

O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como "2019-nCoV", ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.

A SARS infetou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

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