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Governo italiano admite que número de mortos vai aumentar

16 de agosto de 2018 às 15:27

O balanço mais recente das autoridades italianas dá conta de 39 mortos e 16 feridos, dos quais 12 estão em estado grave.

O Governo de Itália admitiu, esta quinta-feira, que será "inevitável" que o número de mortos na sequência da queda de uma ponte na terça-feira em Génova aumente à medida que os trabalhos de resgate prosseguem no terreno.

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Genova queda ponte auto-estrada
Foto: REUTERS/Stefano Rellandini
Genova queda ponte auto-estrada
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Genova queda ponte auto-estrada
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Genova queda ponte auto-estrada
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Genova queda ponte auto-estrada
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Genova queda ponte auto-estrada
Foto: REUTERS/Stefano Rellandini

O balanço mais recente das autoridades italianas dá conta de 39 mortos e 16 feridos, dos quais 12 estão em estado grave.

"Infelizmente, o número vai aumentar, é inevitável", afirmou o vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, em declarações à comunicação social, numa altura em que as equipas de resgate continuam à procura de vítimas nos escombros da ponte Morandi.

Na terça-feira, cerca das 12:00 locais, um troço de cerca de 100 metros da ponte Morandi ruiu, fazendo com que dezenas de veículos caíssem de uma altura de 90 metros.

Nas mesmas declarações à imprensa, Matteo Salvini recusou avançar com um número concreto de pessoas que ainda permanecem desaparecidas, alegando que isso seria uma "suposição".

Já o procurador da cidade italiana de Génova, Francesco Cozzi, admitiu que poderão existir 10 a 20 pessoas ainda soterradas nos escombros.

"As operações de busca e de resgate vão prosseguir até encontrarmos todas as pessoas que estão dadas como desaparecidas", disse a porta-voz dos bombeiros de Génova, Sonia Noci, em declarações à agência norte-americana Associated Press (AP).

As autoridades italianas estão a planear um funeral de Estado para todas as vítimas mortais, cerimónia que irá decorrer no sábado naquela cidade portuária no noroeste de Itália.

Nesse mesmo dia será cumprido um dia de luto nacional.

O serviço religioso será realizado num pavilhão e será presidido pelo arcebispo de Génova, cardeal Angelo Bagnasco.

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