A metáfora italiana
O filme de Francesco Rosi sobre o bandido Salvatore Giugliano mostra-nos um ato fundador da política italiana contemporânea. Mais estimulante do que seguir a política caseira destes dias.
O filme de Francesco Rosi sobre o bandido Salvatore Giugliano mostra-nos um ato fundador da política italiana contemporânea. Mais estimulante do que seguir a política caseira destes dias.
"Ennio, o Maestro", documentário de Giuseppe Tornatore sobre um dos maiores compositores para cinema, Ennio Morricone, é uma travessia apaixonada ao muito que este nos legou. Já pode ser visto nos cinemas.
Em 1989, Mauro Morandi foi parar a Budelli, em Itália. Há anos que o ameaçavam de despejo e agora, o cuidador da ilha de 82 anos anunciou que se vai embora.
Ninguém diria, mas fraca e desmoralizada Génova foi a cidade mais rica do mundo há apenas 700 anos.
Estrutura desabou no dia 14 de agosto, em Génova.
Queda de parte da ponte Morandi provocou fez 43 vítimas mortais e mais de 600 desalojados.
Os adeptos do Génova estiveram em silêncio durante 43 minutos no primeiro jogo em casa desde o colapso da ponte Morandi. Nem os golos celebraram.
Os detentores estrangeiros de dívida pública italiana continuam a alienar obrigações transalpinas perante o adensar do receio quanto às políticas orçamentais que serão prosseguidas pelo executivo populista e eurocéptico de aliança entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga.
Governo terá sido informado, meio ano antes da queda da ponte, que os pilares base tinham perdido 20% da força e sustentabilidade.
Através de um requerimento entregue na Assembleia da República, os comunistas exigem um "ponto da situação das infraestruturas em Portugal".
Um relatório com seis meses apontava já vários problemas na infra-estrutura que acabou por colapsar e causar a morte a 43 pessoas..
A polícia italiana revelou imagens de uma câmara de segurança que mostram o momento exacto em que a ponte Morandi em Génova colapsou. A queda da estrutra na terça-feira passada causou a morte de 43 pessoas.
O colapso do viaduto em Génova pode servir de pretexto para o governo italiano avançar com um "grande plano de investimentos em obras públicas". Nesse sentido, Roma admite poder registar um défice superior a 3% do PIB em 2019.
O colapso do viaduto em Génova pode servir de pretexto para o governo italiano avançar com um "grande plano de investimentos em obras públicas". Nesse sentido, Roma admite poder registar um défice superior a 3% do PIB em 2019.
Imagens foram divulgadas pela imprensa italiana.
Continuam a fazer-se sentir os efeitos do colapso do viaduto na cidade de Génova na negociação das acções da Atlantia que, desde o passado dia 14 de Agosto, acumulam já uma desvalorização próxima de 30%. Esta segunda-feira, os títulos da cotada já chegaram a recuar 10%.