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                Dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos protestam contra o recrutamento militar
Na próxima semana a lei do serviço obrigatório vai ser discutida no parlamento israelita, apesar do grande número de opositores, incluindo o partido de Benjamin Netanyahu.
                                    
Dezenas de milhares de homens ultraortodoxos manifestaram-se no centro de Jerusalém esta quinta-feira contra os planos para que passem a ser recrutados para o serviço militar.  
                
                
                    
            
                    Dezenas de milhares de judeus protestam contra o recrutamento militar
                        AP Photo/Mahmoud Illean
                
            Quem são os haredim?
Existem em Israel aproximadamente 1,3 milhões de judeus ultraortodoxos, que representam cerca de 13% da população e opõem-se ao serviço militar por considerarem o estudo religioso como o seu dever mais importante. Os haredim estão isentos do serviço militar desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, quando um pequeno número de estudiosos ficou isento. No entanto com o passar dos anos os partidos religiosos tornaram-se cada vez mais influentes e o número de isenções aumentaram consideravelmente, em 2017 o tribunal declarou essas isenções ilegais, mas repetidas prorrogações por parte do governo têm impedido a aprovação de uma lei substituta. A guerra em Gaza piorou a divisão da sociedade israelita no que toca a este assunto uma vez que grande parte da população não concorda com estas isenções. Desde outubro de 2023 mais de 900 soldados foram mortos e muitos reservistas chamados servirem em múltiplas missões, além disso as Forças Armadas têm alertado para a necessidade de existirem mais soldados, pelo que muitos são os israelitas que consideram que os ultraortodoxos deveriam ser chamados. O serviço militar dos haredi já provocou várias eleições antecipadas.Atualização da lei
Na próxima semana a lei do serviço obrigatório vai ser discutida no Knesset, parlamento israelita, apesar do grande número de opositores, incluindo o partido de Benjamin Netanyahu. Este é o primeiro passo para que o projeto seja levado a votação do plenário. Será muito difícil para os membros ultraortodoxos do Knesset conseguirem aquilo que a sua comunidade quer, por um lado a isenção permanente do serviço militar obrigatório e por outro um maior orçamento para as suas comunidades. Uma série de processos no Supremo Tribunal tem diminuído o orçamento que permite aos judeus ultraortodoxos dedicaram-se aos estudos em troca de um bolsa financiada pelo Estado.Artigos Relacionados
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