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Covid-19: África regista 58 mortes e quase 2 mil casos do novo coronavírus

24 de março de 2020 às 19:38

Há registo de mortes pela covid-19 em 13 países africanos: Argélia, Burkina Faso, República Democrática do Congo (RDCongo), Egito, Gabão, Gâmbia, Gana, Maurícias, Marrocos, Nigéria, Sudão, Tunísia e Zimbabué.

O continente africano registou 58 mortes devido ao novo coronavírus, aproximando-se dos 2 mil casos em 45 países e territórios, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia da covid-19.

No total, estão contabilizados neste continente 1.988 casos de infeção desde o início da pandemia e 58 mortes, de acordo com dados do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) da União Africana, divulgados hoje à tarde.

Há registo de mortes pela covid-19 em 13 países africanos: Argélia, Burkina Faso, República Democrática do Congo (RDCongo), Egito, Gabão, Gâmbia, Gana, Maurícias, Marrocos, Nigéria, Sudão, Tunísia e Zimbabué.

De acordo com a mesma fonte, o continente conta ainda com 187 doentes recuperados, números que baixam o total de infeções ativas para 1.743.

O Egito contabiliza 19 mortes e 366 casos de infeção pelo SARS-CoV-2, sendo o país africano com maior número de vítimas mortais causadas pela doença. O primeiro-ministro egípcio já anunciou, para conter a propagação da doença, um toque de recolher obrigatório noturno durante duas semanas.

Em segundo lugar surge a Argélia, com 17 mortos em 230 infeções. O país é a nação africana com mais casos recuperados, 77, o que reduz o número de infeções ativas para 136.

A África do Sul continua como o país com o maior número de casos acumulados de infeção em África (554), não registando qualquer morte. Ainda assim, o ministro da Saúde do país afirmou que as autoridades sul-africanas acreditam que estes números se vão "multiplicar por três ou por quatro" nas próximas duas semanas.

Na noite de segunda-feira, o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou uma contenção nacional de três semanas para "evitar uma catástrofe humana de proporções enormes".

Burkina Faso e Marrocos apresentam ambos quatro mortos, seguindo-se a Tunísia, com três fatalidades por covid-19 desde o início da pandemia, e RDCongo, Gana e Maurícias, com duas mortes cada.

Zimbabué, Sudão, Nigéria, Gâmbia e Gabão registam, cada um, uma vítima mortal em consequência do novo coronavírus.

Nos países lusófonos, Angola, Moçambique e Cabo Verde registam, cada um, três casos de covid-19 nos seus territórios, com registo de uma vítima mortal no arquipélago cabo-verdiano.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Já mais de 20 países africanos encerraram de forma total as fronteiras e pelo menos 13 decretaram quarentena obrigatória.

A maioria dos países do continente africano adotaram medidas para a contenção da propagação do vírus, incluindo o encerramento de instituições de ensino ou a proibição de encontros religiosos.

O continente africano assinala hoje a morte do saxofonista camaronês Manu Dibango, um marco na história do afro-jazz, que morreu em França, com covid-19, aos 86 anos.

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