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Continuam as negociações no Egito para tréguas em Gaza

Débora Calheiros Lourenço 04 de maio de 2024 às 12:56

Também no Egito estão presentes representantes do Egito, Qatar, Estados Unidos e Israel, em causa está uma proposta de tréguas apresentada no final de abril.

Uma delegação do Hamas chegou este sábado ao Egito para negociar uma proposta de tréguas em Gaza e a libertação dos reféns israelitas.

REUTERS/Hatem Khaled

Segundo o Al-Qahera News, meio de comunicação egípcio, "foram registados progressos significativos nas negociações" entre o Hamas e Israel. O Egito está a mediar as negociações e ao que parece foi possível alcançar "uma fórmula consensual sobre a maior parte dos pontos de desacordo".

Antes de a delegação do Hamas partir para o Egito, afirmou que se encontrava com um "espírito positivo para chegar a um acordo" rumo a "um cessar-fogo total da agressão israelita" e a "retirada das forças de ocupação israelitas" em troca de um "acordo sério para a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.

Também no Egito estão presentes representantes do Qatar, Estados Unidos e Israel, em causa está uma proposta de tréguas apresentada no final de abril, que inclui uma pausa na ofensiva israelita e a libertação de palestinianos detidos em troca da libertação dos reféns levados para a Faixa de Gaza durante o ataque do dia 07 de outubro.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, já garantiu que se não forem alcançados acordos para umas tréguas as Forças de Defesa Israelitas vão começar a ofensiva terrestre em Rafah.

Esta ameaça tem levado os representantes do Hamas a acusar Netanyahu de estar a tentar impedir um acordo, Hossan Badran, membro do gabinete político do Hamas, considerou que as declarações do primeiro-ministro israelita "visam claramente inviabilizar qualquer possibilidade de acordo".

O Hamas tem mantido as suas exigências de que antes de qualquer troca de reféns seja alcançado um cessar-fogo definitivo e uma retirada total das forças israelitas de Gaza, algo que Israel recusa vivamente.

Os bombardeamentos diários ao enclave mantêm-se e nas últimas 48 horas morreram mais 26 palestinianos, que se juntam aos mais de 34 mil dos últimos sete meses.

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