Altos representantes dos EUA falham negociações com líderes europeus e Ucrânia
Reunião em Londres com representantes europeus já não vai contar com os altos representantes dos EUA. Vice-presidente norte-ameriano garantiu que ou os dois países respondem à proposta de paz ou saem das negociações.
As negociações entre os Estados Unidos, a Ucrânia e alguns líderes países europeus, previstas para esta quarta-feira em Londres, fracassaram. Os altos representantes americanos anunciaram em cima da hora que não iam estar presentes e o vice-presidente JD Vance confirmou que os EUA ponderam "sair" das conversações caso Rússia e Ucrânia não cheguem a acordo.
O encontro de hoje tinha como objetivo discutir um possível cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. No entanto, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, cancelou a sua presença à última da hora, tal como o enviado especial da administração Trump, Steve Witkoff.
Um problema de agenda por parte de Rubio terá sido a causa para este cancelamento, segundo o Departamento de Estado dos EUA. Ainda assim, as conversações irão decorrer, mas com algumas alterações. Se para esta quarta-feira estava previsto um encontro entre altos funcionários do Reino Unido, França, Ucrânia e Estados Unidos, agora, a reunião irá prosseguir de forma um pouco diferente. O encontro será conduzido pelos assessores dos países.
Assim, os Estados Unidos deverão ser representados pelo enviado especial para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellogg.
A informação foi, aliás, confirmada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, que através da rede social X confirmou que as negociações iriam contar com a presença de "funcionários", entre os quais Keith Kellogg.
Este cancelamento ocorre num momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, alertou para a possibilidade de Washington se afastar das negociações caso não fossem registados progressos para um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia. O que foi confirmado pelo seu vice-presidente durante a viagem à Índia: "Está na hora de eles ou dizerem sim ou de os EUA se afastarem do processo", afirmou JD Vance.
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