Nos últimos anos, o sucesso de séries como
Anatomia de Grey (2005),
The Good Doctor (2017) e
The Pitt (2025) tem vindo a comprovar a teoria de que existe um certo fascínio ficcional pelo que acontece nos corredores de um hospital. Criada por Carlos Montero, a série espanhola
Respira (2024) estreou na Netflix no ano passado e confirmou o apelo.
A primeira temporada, que chegou a estar no top 10 da Netflix em vários países, passa-se na cidade espanhola de Valência, com o hospital (fictício) Joaquín Sorolla a servir de cenário. Recorde-se a sinopse avançada, na altura, pela Netflix: "A chegada de uma paciente ilustre destaca a complicada situação do sistema público de saúde, acendendo o rastilho para o que se tornará numa greve drástica e sem precedentes."
Ao longo dos oito episódios, a situação complicava-se no hospital e as urgências sobrecarregadas acabavam por culminar numa greve geral, sem serviços mínimos. Ao mesmo tempo, a série ia também desvendando detalhes da vida pessoal dos médicos, incluindo paixonetas entre colegas e problemas familiares.
Nestes oito novos episódios, que estreiam na Netflix esta sexta-feira, 31, vamos assistir à privatização do hospital, o que irá desafiar "os valores e princípios da equipa médica".
Em comunicado, a Netflix revela ainda pormenores sobre o enredo das personagens principais: "(....) Patricia (Najwa Nimri) continua na sua luta contra o cancro, enquanto se aproxima cada vez mais de Néstor (Borja Luna). Jésica (Blanca Suárez) tenta recuperar a sua habitual autoconfiança, mas está dividida entre Lluís (Alfonso Bassave) e Biel (Manu Ríos)."
Ao elenco principal da primeira temporada, composto por atores como Manu Ríos (
Elite), Borja Luna (
O Segredo de Nora) Nawja Nimri (
La Casa de Papel; Vis a Vis), Aitana Sánchez Gijón (
Mães Paralelas) e Blanca Suáres (
As Telefonistas), junta-se agora o músico e compositor espanhol Pablo Alborán e os atores Gustavo Salmerón e Rachel Lascar.