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Robert Seamans: "A inteligência artificial vai ter, obrigatoriamente, de chegar às salas de aula"

Diogo Barreto
Diogo Barreto 27 de outubro de 2024 às 10:00

O professor universitário defende a integração de ferramentas de IA no ensino, lembrando que os trabalhos do futuro vão estar adaptados a esta tecnologia. E garante aos docentes: "Não vão ser substituídos".

Robert Seamans, professor da Universidade de Nova Iorque (NYU), veio às Conferências do Estoril, que decorreram na Nova SBE, em Cascais, para falar sobre como a Inteligência Artificial (IA) vai moldar a economia do futuro, centrando a sua participação na educação. O diretor do Centro para o Futuro da Gestão da NYU lembrou como as pessoas em cargos mais elevados e com salários superiores são as que estão mais expostas à inteligência artificial, atualmente, e que serão as crianças que começarem mais cedo a trabalhar com ferramentas de IA que vão ter mais facilidade em entrar no mercado de trabalho.

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