Ninguém que visse o certinho jovem Daniel da aldeia de Soalheira, Castelo Branco, a ir à missa com a mãe poderia imaginar que ali estava um ferrenho comunista. Tão perigoso quanto o permitiam os seus 15 anos. Na cara de anjo já se desenhava o perfil do futuro advogado de sucesso: diplomático mas firme, bem com a vida, fazendo sempre o que queria. Proença de Carvalho diz que nunca fez planos, mas a verdade é que lhe correu sempre bem tudo o que fez – e foi muito. Delegado do Ministério Público (MP), inspector da polícia judiciária, advogado, ministro, administrador de empresas e também músico. Numa entrevista no seu luxuoso gabinete na Torre 3 das Amoreiras, com vista para o Tejo, o advogado fala das últimas polémicas da Justiça, que o envolvem.

Proença de Carvalho: "O procurador tem de se explicar"

• +