Esteve para ser deputada aos 18 anos e aos 20 fazia duros interrogatórios a políticos na RTP. Em vésperas de completar 47 anos, a mulher a quem Cunhal chamava "A Marante" vive a ressaca de uma viagem ao inferno. Assume que o divórcio de Emídio Rangel, ex-director de programas da SIC e da RTP, foi o princípio da queda. Confessa que chegou a beber demais e diz que a fragilidade a levou a abrir a porta de casa a um homem que acusa de rapto. Margarida não põe de parte um regresso ao jornalismo. Mas, por enquanto, não tem vontade de voltar à televisão. Se o fizesse, talvez repetisse a tradição de entrevistar Mário Soares no primeiro programa. Ele dava-lhe sorte, diz ela.

Margarida Marante: "Tinha uma relação especial com Cunhal"

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