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Pereira Coutinho: “A democracia é apenas a antecâmara da tirania”

João Carlos Barradas
João Carlos Barradas 21 de agosto de 2022 às 10:00

Politólogo e professor universitário, prepara-se para lançar em livro as crónicas publicadas na SÁBADO e no CM desde 2015. Diz que escrever sobre a política portuguesa é fazer uma piada sobre uma piada

É acometido pelo pesadelo de ter de passar a eternidade a explicar o que seja a ironia a quem o treslê, leva muito a sério a tribalização das sociedades que renegam a defesa do indivíduo, mas acredita nas virtudes da sátira política até porque descobriu em rapaz, ao ler o brasileiro Machado de Assis, que sempre é devido “ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”. O cronista tem novo livro - Diário da República - sobre pandemias e invasões.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.