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Madalena Carey: “Em Portugal, há a ideia de que trabalhar muito é um ato heroico”

Vanda Marques
Vanda Marques 22 de janeiro de 2025 às 23:00

Criou uma empresa para ensinar as empresas a serem felizes. Já estão em 25 países e ajudam a perceber quais são os problemas práticos. Reuniões a mais e pouca flexibilidade de horários são alguns deles.

Acabou de chegar do Kuwait e em breve vai para a Suíça. Madalena Carey, de 35 anos, é a fundadora da Happiness Business School e os seus clientes estão espalhados pelo mundo. A proposta é simples: como tornar as empresas locais com bom ambiente e onde os colaboradores queiram estar. Começou há sete anos e recorda que era vista com estranheza. “Quando comecei era uma miúda nova, a falar de felicidade no trabalho – tinha tudo para o descrédito.” Hoje tem parceiros em mais de 25 países e consultores em 13 países. A CEO da Happiness Business School explica que o que importa é o salário emocional e que as empresas têm de investir na felicidade dos seus colaboradores com medidas práticas. “As pessoas têm de estar no centro da operação e não o cliente. Porque são as pessoas que vão gerar os resultados. Sem elas não existe empresa.”

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