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Salgado: os milhões suspeitos

António José Vilela
António José Vilela 03 de agosto de 2016 às 07:30

Os negócios angolanos e as alegadas comissões ilegais de 2,75 milhões de euros levaram à primeira detenção do banqueiro. Novos documentos contam toda a história

Eram 20h30 quando Rosário Teixeira acabou de redigir as nove páginas do despacho judicial destinado ao juiz de instrução Carlos Alexandre. A hora tardia foi assinalada pelo procurador do Ministério Público (MP) antes de assinar o documento confidencial que, menos de três dias depois, a 24 de Julho de 2014, serviria para justificar a rocambolesca operação de detenção e o primeiro interrogatório como arguido a Ricardo Salgado no caso Monte Branco.

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