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Portugal com a maior diferença entre salários altos e baixos

12 de dezembro de 2016 às 14:47
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Segundo o Eurostat, em Portugal os 10% dos salários mais altos são 2,8 vezes superiores ao salário médio

Portugal é o Estado-membro da União Europeia (UE) com maior disparidade entre os salários brutos mais altos e o médio (2,8), segundo dados de 2014 hoje divulgados pelo Eurostat.

Portugal tem o maior rácio de disparidade entre o salário médio e os mais altos, o que significa que 10% dos salários mais altos são 2,8 vezes superiores ao salário médio.

Os salários mais altos em Portugal eram, em 2014, pagos nos sectores das actividades financeiras e de seguros, seguindo-se o da produção e distribuição de electricidade e gás e o da informação e comunicação.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, a seguir a Portugal, seguem-se a Bulgária, Chipre, Polónia e Roménia (2,5 cada), a Letónia (2,3), a Irlanda, a Lituânia, o Luxemburgo, Hungria e o Reino Unido (2,2 cada).

No outro extremo, estão a Dinamarca e a Suécia (com um rácio de 1,6 cada), a Finlândia (1,7), a Bélgica, a França, Malta e Holanda (1,8 cada).

Entre os salários baixos e a média, Portugal tinha, em 2014, um de 1,5 -- a par da Dinamarca, de França e da Itália -- o terceiro menor depois da Suécia (1,3), da Bélgica e da Finlândia (1,4 cada).

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.