Sábado – Pense por si

Paulo Azevedo, o gestor que já serviu à mesa

Ana Taborda
Ana Taborda 30 de novembro de 2017 às 07:00

Diz que Angola não é uma democracia perfeita, mas pode ser o próximo passo. E lembra que quando era novo contou carros num cruzamento - era um biscate. Recorde a entrevista que o sucessor de Belmiro de Azevedo deu à SÁBADO em 2010.

Chegou às 9h10, a conduzir um jipe Mercedes cinzento metalizado. De pasta castanha na mão, já gasta, casaco impermeável e calças de ganga. Não gosta de fatos, nem de motoristas. Estacionou no segundo lugar mais próximo da entrada do edifício da administração, na Maia – o pai, que chegou às 10h, ocupou o primeiro, com um BMW acabado de estrear (tem apenas dois meses). Quando entrou na Sonae, Paulo Azevedo já estava acordado há mais de duas horas: faz questão de tomar o pequeno-almoço com os filhos, às 7h30, sentado à mesa da cozinha e com o Público à frente – recebe o jornal em casa. Depois vai passear o cão e só então segue para a empresa.

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