O protesto começou às 7 horas desta manhã. Os funcionários do banco não conseguiram entrar no edifício
A unidade especial de polícia da PSP começou a retirar calmamente os lesados que se encontravam a bloquear as entradas da sede do Novo Banco, em Lisboa por volta das 9h30 de hoje. As pessoas que estavam sentadas frente à sede do Novo Banco, entretanto retiradas pela PSP, instalaram-se depois em frente às arcadas da sede da instituição.
A polícia está a criar condições para os funcionários do Novo Banco poderem entrar na sede do banco, tendo feito um cordão de segurança debaixo das arcadas.
Cerca de 100 lesados do BES concentraram-se esta manhã em frente às portas da sede do Novo Banco, em Lisboa, em mais uma acção de protesto que levou a polícia a cortar a circulação do trânsito no local.
Os primeiros manifestantes chegaram ao local cerca das 7 horas e ocuparam as entradas principais do edifício. O protesto levou a polícia a cortar a circulação de veículos no cruzamento da rua Castilho com a rua Barata Salgueiro.
Em declarações à Lusa, Rui Falcão, da AIEPC (Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial), disse que são esperadas mais de 200 pessoas no local, porque "a indignação tem vindo a aumentar".
No local, ouvem-se buzinas e apitos dos lesados que, munidos de faixas e cartazes, exigem que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, execute a provisão e que sejam ressarcidos do investimento que perderam. Cerca de quatro dezenas de polícias encontram-se no local do protesto.
Os funcionários da instituição encontram-se nas imediações das instalações, já que não puderam entrar no edifício, uma vez que as portas foram barradas pelos lesados.
Lesados do Novo Banco retirados das imediações da sede pela PSP
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.