Sábado – Pense por si

Horácio Roque: as aventuras do fundador do Banif

15 de dezembro de 2015 às 16:20

Antes de ser presidente do Banif foi marçano, teve restaurantes de luxo, fundou colégios, vendeu perucas, albergou João Soares em Joanesburgo e ajudou a libertar presos políticos. Um livro de Alexandra Ferreira conta como fez fortuna e se tornou num dos homens mais ricos de Portugal

Em 1964, seis anos depois de partir para Angola com 14 anos, Horácio Roque voltou ao Mogadouro, para pagar os três contos e seiscentos (hoje 1.268 euros) que o pai lhe tinha dado para pagar o bilhete para Luanda e os 520 escudos (206 euros) que a mãe lhe tinha posto na algibeira. O jovem, que tinha começado como marçano na charcutaria Pérola de S. Paulo, estava agora bem na vida.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Justa Causa

A glória da impunidade

Abrem-se inquéritos, anunciam-se auditorias, multiplicam-se declarações de pesar e decreta-se luto nacional. Mas os dirigentes continuam nos seus cargos, os responsáveis políticos limitam-se a transmitir solidariedade às famílias e a responsabilização dissolve-se.