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Défice das contas públicas recua 1153 ME até Julho

25 de agosto de 2017 às 16:11
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A melhoria orçamental "reflecte a diluição da antecipação dos reembolsos fiscais"

O défice totalizou 3.763 milhões de euros até Julho, um recuo de 1.153 milhões de euros face a 2016, graças ao aumento "expressivo" da receita de 3,2% e de uma "estabilização" da despesa, segundo as Finanças.

Numa nota à imprensa que antecipa a divulgação da síntese de execução orçamental até Junho pela Direcção-Geral de Orçamento (DGO), o gabinete tutelado por Mário Centeno realça que a "execução até Julho permite antecipar o cumprimento dos objectivos orçamentais de 2017".

De acordo com o Ministério das Finanças, "a evolução do défice resultou do aumento expressivo da receita de 3,2% e de um acréscimo da despesa de 0,5%", e o "excedente primário ascendeu a 1.726 milhões de euros, aumentando 1.377 milhões de euros".

E destacou: "A melhoria da execução orçamental em Julho reflecte a diluição da antecipação dos reembolsos fiscais, como já referido nas execuções orçamentais dos meses anteriores, e permite acomodar o impacto de alguns factores que, até ao final do ano, se irão traduzir num abrandamento do ritmo de melhoria do défice".

As Finanças sublinham ainda que "estes factores são, do lado da despesa, o actual perfil do pagamento do subsídio de natal, com 50% em Novembro; e, do lado da receita, a não repetição da receita fiscal do PERES [Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado] e o acerto de margens financeiras com a União Europeia".

O que podemos esperar da Índia?

A Índia poderia estar mais próxima dos EUA, desde que Washington assumiu a travagem da ascensão da China como prioritária. Mas as tarifas de Trump fizeram afastar Modi da rota ocidental e a preferir o lado da "nova ordem autocrática", vinda de Leste e liderada por Pequim. Xi agradece, Putin sorri. Trump, possivelmente, nem percebeu. Podia (devia) ter seguido a lição de Biden