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BPI vai dispensar mais de 300 trabalhadores até final do ano

Segundo o presidente executivo do banco, a maior parte destas saídas será por reformas antecipadas, que considerou Fernando Ulrich é a "forma mais cara e amigável de reduzir efectivos"

O presidente executivo do BPI anunciou, esta terça-feira, que o banco prevê fechar este ano com menos 321 trabalhadores, estando em curso um programa de reformas antecipadas pelo qual deverão sair 264 pessoas. A instituição liderada por Fernando Ulrich revelou, ainda, que o banco registou um resultado líquido de 105,9 milhões de euros entre Janeiro e Junho, uma subida homóloga de 39,1% face ao lucro apurado em igual período do ano passado.

 

De acordo com Fernando Ulrich, que apresentou os resultados do banco do primeiro semestre, no final de Junho o BPI tinha 5.846 trabalhadores, menos 54 do que no final de Dezembro de 2015. No entanto, a grande saída de trabalhadores do banco será feita no segundo semestre, sendo esperada a redução de 267 pessoas até final deste ano. Ou seja, no total sairão 321 funcionários do BPI, devendo o banco fechar 2016 com 5.578 trabalhadores em Portugal.

 

A maior parte destas saídas será por reformas antecipadas, que considerou Fernando Ulrich é a "forma mais cara e amigável de reduzir efectivos".

 

Até Junho, já saíram do banco 12 trabalhadores em reformas antecipadas e a gestão do banco prevê que mais 252 saiam no segundo semestre, no total de 264 pessoas que sairão através deste mecanismo. "O impacto da saída de pessoas nos custos vai ser sentida a partir de Janeiro de 2017", afirmou.

 

O Banco BPI registou um resultado líquido de 105,9 milhões de euros entre Janeiro e Junho, uma subida homóloga de 39,1% face ao lucro apurado em igual período do ano passado.

 

A actividade doméstica deu um contributo de 24,5 milhões de euros e a actividade internacional de 81,4 milhões de euros, dos quais 79,1 milhões de euros provenientes do Banco de Fomento Angola (BFA).

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