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Bastidores: Paulo Portas como nunca se viu antes

Rui Hortelão
Rui Hortelão 22 de junho de 2016 às 16:50

Paulo Viana estava na praia a ler a SÁBADO quando viu uma notícia sobre a missão empresarial da Câmara de Comércio a Cuba, a primeira do vice-presidente Paulo Portas. Logo a seguir ligou a um amigo a ver se ainda seria possível viajar. E conseguiu

Paulo Viana é um empresário com marca em Angola. Durante muito tempo, chegou a vender anualmente 600 a 700 toneladas de alumínio. A popularidade era tal que quando os chineses entraram em força no mercado angolano não só lhe copiaram o produto como anunciavam nas mostras que vendiam "alumínio Paulo", a mesma designação com que o facturavam aos clientes. O português ainda resistiu, mas a quebra do negócio e a crise local acabaram por forçá-lo a regressar a Portugal. Há duas semanas, estava na praia a ler a SÁBADO quando viu uma notícia sobre a missão empresarial da Câmara de Comércio a Cuba, a primeira integrando o vice-presidente Paulo Portas. "Porque não?", pensou. E logo a seguir ligou para um amigo a ver se ainda seria possível viajar. E conseguiu, a Cardial foi uma das empresas que na semana passada teve várias reuniões bilaterais com o Governo, instituições e empresas cubanas.

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