Sábado – Pense por si

Banco de Inglaterra promete tomar medidas necessárias

24 de junho de 2016 às 08:46
As mais lidas

Instituição financeira já reagiu à decisão dos britânicos quanto ao Brexit

O Banco de Inglaterra vai tomar "todas as medidas necessárias" para garantir a estabilidade, após a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia.

"O Banco da Inglaterra vai tomar todas as medidas necessárias para cumprir com a sua responsabilidade em termos de estabilidade monetária e financeira", garantiu hoje o banco central, em comunicado, acrescentando que está a monitorizar de perto os desenvolvimentos após o referendo de quinta-feira.

A vitória "brexit" no referendo britânico fez cair a libra nos mercados internacionais.

A divisa do Reino Unido caiu 8,61% face ao dólar, até aos 1,36 dólares, o seu nível mais baixo desde 1985, enquanto o euro perdeu 3,40% face ao dólar.

A perspectiva de uma rutura entre Londres e Bruxelas fez também cair as bolsas asiáticas.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu hoje 7,92% e o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, comprometeu-se a fazer uso da permuta de divisas, entre outras medidas, para estabilizar os mercados.

Espera-se que o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, amplie nas próximas horas as medidas a tomar pelo banco central britânico.

Na abertura da Bolsa de Londres, foram perdidos 120 mil milhões de libras em valor. A bolsa abriu em pânico, mas agora está a perder cerca de 100 mil milhões de libras. A libra está a perder cerca de 7%, às 8h43. 

Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido vai sair a União Europeia, depois de o 'Brexit' ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira, segundo os resultados finais.

Os defensores da saída do Reino Unido do bloco europeu tiveram 17,41 milhões de votos e os partidários da permanência na União Europeia obtiveram 16,14 milhões de votos, de acordo os dados divulgados no portal da BBC, após ter terminado o apuramento em todos os 382 círculos eleitorais.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.