Passado quase um ano, a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges vai mesmo cair por terra. Os acionistas da elétrica presentes na assembleia não aprovaram a desblindagem da contagem dos votos da EDP, o ponto proposto pelo fundo Elliott e uma das condições consideradas essenciais pelos chineses para avançar com a OPA.
O chumbo contou com os votos de 56,60% dos acionistas presentes na AG, que totalizou 65,18% do capital - o valor mais baixo desde 2012, após a entrada da CTG como acionista da elétrica no seguimento da conclusão da privatização da EDP. Para ser aprovado, precisava de dois terços dos votos.
Este era o ponto nove da agenda da AG, mas a ordem foi alterada tendo passado a ser o oitavo, trocando com o ponto relativo à nomeação de Palha da Silva para presidente da mesa, o qual está a ser agora votado.
A CTG tem 23,27% do capital e dos votos da EDP. Mas o objetivo com a oferta lançada há um ano era ter pelo menos 50%. De acordo com as atuais regras, mesmo que tivesse mais de metade do capital, nunca poderia votar com mais de 25%. Daí que a eliminação deste teto fosse uma condição considerada essencial para o lançamento da OPA.
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