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A novidade das casas impressas em 3D

Raquel Lito
Raquel Lito 20 de março de 2024 às 23:00

As paredes fizeram-se em 20 horas, através de uma gigantesca impressora que expeliu uma pasta (depois de seca tornou-se betão). A moradia fica em Vila do Conde.

A alquimia acontece pela mistura de materiais saídos da gigantesca impressora, de cinco toneladas – o equivalente em peso a dois SUV e a um carro ligeiro. O engenho de robótica é desmontável, para ser transportado num contentor de camião até ao terreno onde vai nascer a casa. No local, lança por um orifício filamentos de uma pasta à base de cimento, agregados de pedra, água, areia e fibras, que depois de seca (entre cinco a oito horas) fica betão. Saem 20 cm de pasta por segundo, numa tira contínua com 5 cm de espessura e 3 cm de altura. Camada após camada, erguem-se as paredes. E ao fim de 20 horas fica feita a casa da tipologia mais corrente: T2 com 88 m2, para um agregado de três a cinco pessoas.

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