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A crise global do sumo de laranja (ou porque os sumos ficarão mais caros)

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 05 de junho de 2024 às 23:00

As alterações climáticas e uma doença devastadora estão a levar à falta de laranjas para sumo no mundo e a fazer disparar os preços. Produtores do Algarve podem vir a ganhar, mas os consumidores nem por isso. Compal Sumol diz que não passará a totalidade do agravamento do preço aos consumidores.

As laranjas no Algarve são todas colhidas à mão, com uma tesoura, para beliscar o mínimo possível a pele – muitos defeitos significam a despromoção para a categoria de laranja para sumo, mais barata e muito menos proveitosa para os produtores. Do outro lado do Atlântico, no Brasil, para onde Portugal levou as laranjas no século XVI, a citricultura é quase toda mecanizada porque a esmagadora maioria das laranjas, em pomares que chegam a ter mil hectares, são para a indústria dos sumos – e é no Brasil, o maior produtor mundial para sumos, que está o foco principal da crise de escassez de laranja, que ameaça tornar mais caros os néctares à venda nas lojas.

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